Série: A Corte Portuguesa no Brasil - Cap 4 - D. João 6º

D. João 6o: (*13/5/1767 +10/3/1827), 27o Rei de Portugal, Duque de Bragança, Barcelos e Guimarães, Marquês de Viçosa, Conde de Arraiolos, é muito feio, baixo, gordo, bonachão, comilão chegando a devorar 3 frangos seguidos, arrematados por 4 ou 5 mangas, acompanhados por água, uma vez que raramente bebia vinho, era sossegado e sem vaidades, não gostava de roupas novas, muito carola e só foi rei porque seu irmão José morre de varíola em 1788 e a mãe é, oficialmente, declarada louca!!! em 1799, tornando-o Príncipe Regente, uma das causas desta loucura pode ter sido a tremenda culpa que Dona Maria sentiu por não ter permitido que seu filho D. José se vacinasse contra a varíola. Porém, apesar de uma aparente fraqueza ele representa a visão do futuro e da adaptabilidade à nova ordem, pós-revolução francesa na Corte portuguesa, é ele a querer vir para o novo mundo, é ele a querer ficar, e a fazer o Brasil, (Colônia e Vice Reino de 1500 a 1808), virar Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1808-1822), é ele a abrir os portos brasileiros logo ao chegar em Salvador, BA, a 28/1/1808, num ato que é considerado o início da nossa emancipação econômica, é ele em Abril de 1808 a dar o Alvará de Liberdade Industrial que permite a abertura da tecelagem, da manufatura de metais e alimentos, porém a alegria dura pouco e os ingleses o forçam a taxar a mercadoria brasileira em 16%, enquanto que a inglesa tem apenas taxa de 15%, o que faz fracassar a indústria brasileira e o Brasil ser inundado com produtos ingleses sem penetração na Europa por conta do Bloqueio de Napoleão, (relatam que vieram até patins para neve) é ele que a 12/10/1808 funda o Banco do Brasil para regular a moeda, porém o desmando e a corrupção são de tal ordem e o dinheiro é emitido em tal quantidade que o lastro de ouro é superado e o dinheiro perde o valor e a respeitabilidade e, em 1821 carrega 5 mil contos de divida do público e 8 mil contos de dívida da Coroa. O Banco do Brasil fecha as portas a 23/7/1829, insolvente. É a D. João 6º que o Brasil deve o futuro de grande esplendor e poderio econômico do café no Império, pois entrega com as próprias mãos aos vassalos mais chegados à corte, as mudas de café que manda trazer da África, ele construiu o Jardim Botânico, um observatório astronômico, um teatro, uma biblioteca pública, a tipografia real, uma fábrica de pólvora, a Academia Militar, a Academia da Marinha. É ele, finalmente, a ter a perspicácia e visão política do futuro ao fazer o filho ficar, cá no Brasil, quando urge voltar a Portugal para acalmar os ânimos dos reinóis indignados com a ausência do rei, é ele, D. João 6º, injustiçado pela história oficial que não lhe dá a unanimidade ao julgar como sua, a decisão de vir para o Brasil como estrategista competente que era é ele, sem dúvida, a grande figura da Casa de Bragança desta corte no exílio e a quem o Brasil deve sua existência como Nação. Ele foi um dos poucos monarcas europeus a reinar continuamente durante a época napoleônica o único a me tapear em todos os tempos como escreveu, sobre ele, Napoleão em Santa Helena. Sua vida no Rio, na Quinta da Boa Vista, é muito simples, acorda às 6,00 h., assiste à missa, é barbeado, toma o café da manhã e discute a administração da cidade. Almoça ao meio dia numa grande mesa oval e cercado por todos os nobres e dignitários e ao fim é assistido pelos filhos, D. Pedro que segura a bacia de prata e por D. Miguel que derrama água para que ele lave as mãos após a refeição. É fato histórico, comprovado, que guardava frangos inteiros nos bolsos das casacas engorduradas e puídas, Tobias Barreto informa que: não havia registro de D. João VI ter tomado banho de corpo inteiro tanto em Lisboa como no Rio. Dorme um pouco após o almoço e depois cuida dos negócios, passeia pela cidade e visita a mãe. Dorme por volta das 23,00 h.

Dicas para ser um bom estudante

Qual o segredo para que um estudante melhore seu rendimento escolar? O drama da nota vermelha numa matéria ou o fiasco generalizado, daqueles de fazer o aluno esconder o boletim dos pais, podem ter várias explicações. A mais comum – faltou estudar mais – é relativamente simples de reverter. Basta um pouco mais de seriedade e dedicação para que os resultados apareçam. A questão é mais complexa quando o aluno passa horas debruçado sobre os livros e, mesmo assim, não consegue melhorar suas notas. Uma dica sugerida pelos que já deram a volta por cima é reavaliar o método de estudo. Henrique Copelli Zambon, de 16 anos, viu aumentar suas médias depois que se engajou na construção de um carro movido a energia solar. Com o trabalho escolar, ele passou a adotar nas outras disciplinas a mesma estratégia usada em física. Hoje, Zambon concentra-se ao máximo na hora de estudar, não leva mais dúvidas para casa e evita decorar a matéria.


Foi-se o tempo em que os jovens encaravam os estudos com desinteresse, como se fossem apenas mais uma imposição dos pais. Levantamento com 2 098 adolescentes de sete capitais indicou que, para 95% dos entrevistados, estudar é a coisa mais importante da vida deles. A pesquisa mostrou ainda que a maioria é crítica em relação à qualidade de ensino, o que demonstra a determinação da nova geração de estudantes. Mesmo assim, há várias armadilhas no caminho da formação escolar – como as notas baixas.


Elas costumam surgir com maior freqüência na puberdade, quando o jovem passa por modificações significativas, como a transformação do corpo, o aumento do interesse pelo sexo oposto e a construção da identidade. O adolescente não entende por que tem de estudar tanto se existem coisas mais interessantes a sua volta. A participação dos pais pode ser decisiva nesse momento crucial do jovem. Cabe a eles manter um ambiente em casa que valorize o conhecimento e permita ao estudante estabelecer ligação entre os conteúdos aprendidos na escola e o mundo real. Tudo isso ajuda a despertar a curiosidade e o prazer de aprender. O bom desempenho dos alunos depende mais de motivação que de sua capacidade intelectual ou da qualidade da escola. Ou seja, basta um empurrão. 


10 dicas para melhorar no estudo:

  1. Participe da aula, preste atenção, tome nota e não tenha vergonha de fazer perguntas.
  2. Monte um plano de estudo, prevendo o que vai estudar ao longo da semana.
  3. Faça as lições de casa no dia e deixe um tempo para revisar o que aprendeu na aula.
  4. Estude no horário em que está mais atento e disposto. Não deixe para as horas em que tem sono ou está cansado.
  5. Descubra qual técnica de memorização funciona para você: falar em voz alta, fazer resumos, montar esquemas, exercícios, dramatização ou estudar em grupo.
  6. Procure outras referências sobre o assunto que está aprendendo para ampliar seus conhecimentos, como livros, revistas e filmes.
  7. Aproxime-se de um professor, pesquisador ou profissional que domine o assunto de seu interesse.
  8. Tenha o hábito de refazer os exercícios que errou nas provas e entenda por que errou.
  9. Prepare na véspera a mochila da escola. Verifique os cadernos e livros de que vai precisar e se todas as lições estão feitas.
  10. Reconheça seus pontos fortes e fracos, as áreas em que tem mais habilidade.
Como os pais podem ajudar


  • Envolvendo-se na vida escolar do filho. Pergunte o que ele aprendeu e como isso pode ser importante na vida dele. 
  • Dê o exemplo. Leia livros, jornais, ouça música, veja filmes e espetáculos de qualidade.

     • Mostre a seu filho que ele é capaz de solucionar problemas, em lugar de resolver por ele.
     • Não pressione. Pai fiscal não funciona.
     • Fique atento às datas de provas. Leve-as em conta na hora de programar viagens e atividades familiares.
     • Seja tolerante com erros. Tente fazer com que seu filho aprenda com eles.
     • Tire proveito do vínculo de seu filho com os amigos. Convide-os para assistir a um filme ou a um show que possa ser relacionado aos assuntos escolares.
     • Antes de recorrer a aulas de reforço escolar, veja se o jovem é capaz de superar a deficiência sozinho.


Série: A Corte Portuguesa no Brasil - Cap 3 - A Chegada no Brasil

Finalmente a corte reunida desembarca, às 15 horas de 7/3/1808, no Rio de Janeiro cuja população total era de 60.000 almas, das quais quase metade eram escravos negros e recebe esta multidão de emigrados precariamente. A chegada à baía da Guanabara é assim descrita por um viajante da época:

Não existe viajante algum que, tendo visto o Rio, não fale com admiração do magnífico espetáculo proporcionado pela baía da cidade. Esta baía é ainda mais vasta que a baía de Constantinopla, pois tem 5 léguas de extensão por ¾ de milha de largura, é defendida por rochas graníticas de efeito grandioso e poderia acolher todas as frotas do mundo sem amontoamento.