Como funcionarão os computadores de DNA

Mesmo enquanto você lê este artigo, fabricantes de microprocessadores estão numa corrida desesperada para construir o próximo microprocessador que superará a velocidade máxima alcançada. Cedo ou tarde, no entanto, essa competição está fadada a chegar ao limite. Os microprocessadores feitos de silício finalmente alcançarão seus limites de velocidade de processamento e de miniaturização. Os fabricantes de chips precisam de um novo material para conseguir velocidades maiores de processamento.
Você não acredita onde os cientistas encontraram esse novo material. Milhões de supercomputadores naturais existem dentro de organismos vivos, incluindo o seu corpo. Moléculas de DNA (ácido desoxirribonucléico), material de que são constituídos os nossos genes, têm a capacidade de executar cálculos muitas vezes mais rápidos do que o mais poderoso computador construído pelo homem até hoje. O DNA poderá um dia integrar-se a um chip de computador para criar o assim chamado biochip, que impulsionará computadores ainda mais rápidos. As moléculas de DNA já estão preparadas para executar problemas matemáticos complexos.
Embora ainda em seus primórdios, os computadores de DNA serão capazes de armazenar bilhões de dados a mais do que os computadores pessoais. Neste artigo, aprenderemos como os cientistas estão usando material genético para criar nanocomputadores, que poderão tomar o lugar dos computadores à base de silício na próxima década.