Resumo do livro: A casa da Madrinha - Parte 4

Um dia a casa é vendida e demolida. O Pavão foi levado para a casa de uns amigos da família, porém foge e vai atrás da Gata da Capa. Quando Alexandre encontra o Pavão, na verdade este está procurando a Gata da Capa.


A mãe de Vera vem chamá-la, interrompendo a conversa dos dois.


No outro dia, Vera foi obrigada a falar para Alexandre que ele não poderia ficar na casa das
ferramentas do pai dela, que precisava ir embora, pois seus pais o consideravam um menino
largado. Alexandre tentou argumentar, mas viu que não adiantaria nada, pois gente grande
não entendia os objetivos das crianças. Vera permitiu, às escondidas de seus pais, que
Alexandre ficasse mais alguns dias. No dia seguinte Vera veio para conversar com o amigo,
mas ele não estava, tinha ido à cidade mais próxima fazer um show, para angariar fundos para
a sua viagem.


Um dia depois, Vera dá dinheiro a Alexandre, que seus pais mandaram para ele ir embora.
Vera tentou arrumar desculpas para justificar os atos de seus pais, porém Alexandre não as
acatava, porque os pais da menina não gostava dele. Quando Alexandre, finalmente
conformado, resolve despedir-se para ir embora, em vez de dar tchau perguntou a Vera se ela
não queria andar a cavalo. Como não há cavalos pela redondeza, Alexandre lhe ensina como é
que se chama cavalo, gritando todos juntos: Alexandre, Vera e o Pavão. O cavalo Ah aparece e têm início as últimas aventuras que é atravessar a cerca, visitar a casa da madrinha,
reencontrar Augusto, a Gata da Capa e a maleta da professora.


Após atravessarem a cerca, o cavalo foi sumindo aos poucos e as crianças foram ficando com
muito medo. Superaram o medo desenhando no escuro, por considerá-lo um quadro-negro.


Desenharam casa, árvore, onda no mar, flor, rio...Por fim, resolveram desenhar a cara do
medo, até quase morrerem de rir, pela fisionomia engraçada que lhe iam dando. Em seguida
Alexandre desenhou uma porta, com maçaneta, fechadura, chave. Rodaram a chave na
fechadura, abriram a porta 'e os três saíram do escuro'. Reencontraram Ah, o cavalo, e uma
estrada iluminada que levava à casa da madrinha, descrita por Augusto.


Entraram na casa, onde encontraram a Gata da Capa, com um recado da madrinha dizendo
que precisou viajar, mas que poderiam ficar à vontade, por quanto tempo quisessem. O Pavão
ficou muito feliz de reencontrar aquela Gata por quem já estava apaixonado.


Com a ajuda de Alexandre, a Gata da Capa enfiou um saca-rolhas na cabeça do Pavão e
arrancou o filtro que impedia a fluidez dos seus pensamentos, dizendo-lhe que alguém,
sabendo que a qualquer momento ele chegaria à casa da madrinha de Alexandre, deixara-lhe
um baú cheinho de fantasias de carnaval. No portão, o Pavão constatou que havia sido seu
Joca, o da bateria da escola de samba, o emissário daquele presente. Abriram o baú e o portão ficou com clima de carnaval. Brincaram bastante, até que Vera olhou pela janela e viu o cavalo brincando na praia, à beira-mar. Todos ficaram com vontade de brincar na água. Como aquela casa e tudo que havia lá dentro era resultante de uma fantasia, abriram um armário que dava roupas e, de uma gaveta, tiraram roupas de banho.


Quando se cansaram, voltaram para casa, esfaimados. Abriram o armário que dava comida e
se fartaram. Tocam a campainha, ao atender Alexandre tem uma agradável surpresa: Augusto
voltara de São Paulo e fora visitá-lo na casa da madrinha. À noite, Augusto contou-lhe
histórias lindas até pegarem no sono. No princípio do outro dia, Vera acordou antes dos outros
e pediu que a casa se trancasse, não deixando sair lá de dentro, onde Alexandre e seus amigos seriam sempre felizes, pois não lhes faltaria nem roupa, nem comida, nem brincadeiras, que é tudo que criança precisa. Mas a janela, que sempre vivia emperrada, por birra, para ser do contra, naquela manhã, ao ouvir os pedidos de Vera, resolveu abrir-se. Com o barulho todos se acordaram.