Arqueólogos acreditam que Oetzi, que carregava um arco, flechas e um machado de cobre, pode ter sido um caçador ou um guerreiro morto por causa de uma rixa entre tribos rivais. O homem pré-histórico media 1,60 metro, tinha artrite e estava infestado de parasitas no intestino. Ele também possuía tatuagens nos joelhos e canelas. A única característica que os especialistas não conseguiram inferir foi a cor dos olhos. Na dúvida, decidiram-se pelo marrom.
O modelo está sendo exibido no Museu de Arqueologia de Tirol do Sul, na Itália, junto com os restos da múmia. Seu achado é importante para o entendimento da vida pré-histórica: o que os humanos comiam, vestiam e o que faziam. Os pesquisadores acreditam que tinha 46 anos quando foi violentamente morto.
Os restos mortais do homem de gelo mostram que ele foi alvejado por uma flecha e possivelmente morto com um golpe de clava no rosto. Os pesquisadores acreditam que o ferimento provocado pela flecha, abaixo da clavícula, causou grande perda de sangue. Sua última refeição teria sido carne de íbex — um caprino selvagem que vive na Europa — e veado.
Fonte: Veja